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Por vezes, as palavras do passado fazem sentido no presente...
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti, como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
(Coimbra, 1994)
Um comentário:
Por vezes, é melhor viver sem respostas... pelo menos algumas, mas o importante é não nos perdermos de nós próprios!
Parabéns pelo poema!
Beijo grande
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