quinta-feira, 28 de agosto de 2008



Por vezes, as palavras do passado fazem sentido no presente...

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,

E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti, como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.

(Coimbra, 1994)





Um comentário:

deep disse...

Por vezes, é melhor viver sem respostas... pelo menos algumas, mas o importante é não nos perdermos de nós próprios!
Parabéns pelo poema!

Beijo grande